Tivemos semana agitada na Câmara de Vereadores de Cornélio Procópio. Por conta de comentários e indícios postados nas redes sociais e comentários de bastidores, houve a necessidade da criação de comissões para levantamento de algumas situações.
A primeira comissão criada levantará aspectos da contratação de palco e show realizado na Festa do Trabalhador. A segunda sôbre serviços de pintura realizada em prédios públicos no município.
Vale destacar que tais procedimentos devem fazer parte da rotina do Legislativo Municipal. Alguns mais afoitos correram alardeando a Batalha do Fim do Mundo e Guerra entre Grupos Políticos. Na realidade a obrigação de fiscalizar é impositivo legal e é a principal função do Legislativo. Isso se dá em nome do povo e como forma de garantir o correto uso do dinheiro público. Então se há denúncia tem que haver a fiscalização. É inerente à função. O contrário disso seria fazer ouvidos moucos e omitir-se diante das situações. Fosse esse o caminho e não haveria sequer razão da existência desse poder legalmene constituído. O que certamente aumentou a estranheza foi o fato de históricamente o legislativo não usar dessa ferramenta legal.
Por outro lado, não exisem culpados antecipados nem pre-julgamentos. Não há até agora, e que não haja nos passos seguintes, tentativa de jogar para a platéia ou buscar holofotes. Ao final, comprovada a legalidade dos atos, divulga-se o fato. Se porventura forem levantadas situações que exijam investigação completa, implanta-se a CEI. Cedo então para ter amparo vários comentários distorcidos de gente que corre com a balde d'agua na mão mas não sabe onde fica o incêndio!
