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IPCA tem primeira deflação desde setembro

Índice teve a maior queda para o mês de junho desde 2017

IPCA tem primeira deflação desde setembro

De acordo com a pesquisa Focus mais recente, o mercado prevê que o IPCA encerrará este ano com uma alta de 4,95% e atingirá 3,92% em 2024.
O índice de difusão, que mede a disseminação das variações de preços, caiu para 50% em junho, ante 56% em maio.
Por outro lado, o grupo Habitação teve o maior impacto positivo, com alta de 0,69%. A inflação de serviços, acompanhada de perto pelo Banco Central, registrou um aumento de 0,62% em junho, após uma variação negativa de 0,06% em maio, acumulando um avanço de 6,21% em 12 meses.
No caso dos transportes, os preços dos automóveis novos (-2,76%) e usados (-0,93%) recuaram devido aos descontos oferecidos pelo programa governamental de incentivo à compra de veículos novos. Os combustíveis também apresentaram queda, com destaque para o óleo diesel (-6,68%), etanol (-5,11%), gás veicular (-2,77%) e gasolina (-1,14%).
Entre os alimentos, destacaram-se as reduções nos preços do óleo de soja (-8,96%), das frutas (-3,38%), do leite longa vida (-2,68%) e das carnes (-2,10%). A queda nos preços dos grãos, como a soja, impactou diretamente o preço do óleo de soja e indiretamente os preços das carnes e do leite.
Em junho, as quedas nos preços de Alimentação e bebidas (-0,66%) e Transportes (-0,41%) foram os principais fatores que contribuíram para a deflação. Outros grupos que também registraram queda foram Artigos de residência (-0,42%) e Comunicação (-0,14%).
Ao mesmo tempo, esses resultados reforçam os argumentos para o Banco Central reduzir a taxa básica de juros, atualmente em 13,75%, já no próximo mês. O Banco Central já indicou que pode iniciar um ciclo de afrouxamento monetário em agosto, desde que o cenário de arrefecimento da inflação seja mantido.
Apesar do enfraquecimento observado em junho, os analistas avaliam que a inflação deve ganhar força novamente no segundo semestre, à medida que as deflações de julho, agosto e setembro do ano passado, decorrentes da desoneração de impostos, saírem da base de cálculo do IPCA em 12 meses.
Com isso, a taxa acumulada em 12 meses até junho foi de 3,16%, abaixo dos 3,94% registrados anteriormente e da expectativa de alta de 3,17%. Essa é a taxa acumulada mais baixa desde setembro de 2020 (3,14%), ficando abaixo do centro da meta de inflação deste ano, que é de 3,25%, com uma margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve uma queda de 0,08% em junho, em comparação com um aumento de 0,23% em maio. Essa foi a primeira taxa negativa desde setembro de 2022 e a menor variação para o mês de junho desde 2017, ficando próxima à expectativa de uma queda de 0,10% de acordo com pesquisa da Reuters.
Em junho, a inflação ao consumidor brasileiro registrou deflação pela primeira vez em nove meses, devido às quedas nos preços de alimentos e transportes. Isso levou a taxa em 12 meses a ficar abaixo do centro da meta, abrindo espaço para o Banco Central iniciar um ciclo de redução da taxa de juros.


 

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