O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comunicou pelas redes sociais que “em face da crise no sistema penitenciário estadual do Acre, falei com o governador Gladson Cameli e coloquei nossa equipe à disposição para auxiliar no que for cabível”.O gabinete de crise montado junto a Sejusp conta com a participação de representantes das polícias Militar, Penal, Gefron e Bope e “está tomando todas as providências necessárias para restabelecer a ordem no presídio e garantir a integridade física dos reféns e detentos envolvidos”, afirmou a Senappen.
Além disso, cerca de 40 agentes da força-tarefa da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) estão à disposição em caso de necessidade para reforçar as ações de controle da situação e garantir a segurança dos envolvidos.
Em nota, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que “operadores do Sistema de Segurança Pública estão atuando dentro e fora do presídio com medidas operacionais e de inteligência para debelar o motim”.
De acordo com a administração do estado, o policial foi atingido com um tiro de raspão na região ocular, mas está “consciente e sem risco de morte”. Os três feridos foram encaminhados para o Pronto-Socorro da cidade e um dos detentos já recebeu alta.
O secretário de Polícia Civil, José Henrique Ferreira, afirmou à CNN que, até a perícia acontecer, não há confirmação de mais feridos ou mortos.
Uma rebelião no Presídio Antônio Amaro, em Rio Branco, no Acre, deixou dois presos e um policial feridos nesta quarta-feira (26). Segundo o governo estadual, um agente penal encontra-se refém no local.