O ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou soltar nesta terça-feira (19) quatro suspeitos de fraude nos cartões de vacinação de Jair Bolsonaro (PL) e de familiares e aliados do ex-presidente. O que aconteceu Moraes mandou soltar dois ex-ajudantes de Bolsonaro e mais duas pessoas: o sargento Luis Marcos dos Reis e o capitão Sérgio Cordeiro, que eram da equipe do ex-presidente, além do ex-major Ailton Barros e de João Carlos de Sousa Brecha, ex-secretário municipal de governo de Duque de Caxias (RJ). Todos eles estavam presos havia mais de quatro meses, desde o dia 3 de maio. Os quatro foram alvos da Operação Venire, da Polícia Federal. Na ocasião, a PF também prendeu o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e fez buscas na casa do ex-presidente em Brasília. Bastidores, opinião e análise dos fatos mais relevantes da política, na palma da sua mão. Baixe o app UOL Outros dois presos nessa operação já tinham sido soltos: além de Mauro Cid, Moraes já havia liberado o ex-policial militar Max Guilherme Machado de Moura, outro ex-assessor de Bolsonaro. Passaportes cancelados e portes de armas suspensos Segundo Moraes, as prisões não são mais necessárias. Isso porque a PF já encerrou suas diligências e, dessa forma, a liberdade dos quatro suspeitos não pode mais atrapalhar as investigações. O ministro cancelou o passaporte e suspendeu o porte de arma dos investigados. Além disso, todos eles terão de usar tornozeleira eletrônica, ficam proibidos de usar redes sociais e de se comunicar com outros envolvidos no caso. No atual momento procedimental, o encerramento de inúmeras diligências realizadas pela Polícia Federal e a oitiva do investigado, por mais de 1 vez e após ser decretada sua incomunicabilidade com os demais investigados, apontam a desnecessidade da manutenção da prisão preventiva Trecho da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF