A Secretaria de Educação do Paraná (Seed) iniciou uma investigação urgente sobre um incidente envolvendo apologia ao nazismo no Colégio Estadual Marquês de Caravelas, em Arapongas, região norte do estado. Uma professora de história, identificada como Ana Paula Giocondo, propôs uma atividade que exaltava o regime nazista aos alunos. O trabalho foi aplicado aos estudantes do 3º ano do Ensino Médio na escola cívico-militar. Durante a atividade, os alunos entrevistaram a filha de um soldado nazista que deixou o Brasil para lutar em apoio a Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. A escola compartilhou o relato da entrevistada em suas redes sociais, descrevendo-o como uma "belíssima e forte experiência para esses alunos que certamente tocará o coração de todos". Além disso, os alunos levaram símbolos nazistas para a sala de aula, e um deles foi visto com um boné com a suástica. A postagem nas redes sociais começou a se tornar viral no domingo (08), e diversas pessoas, incluindo o Núcleo Regional de Educação de Apucarana, demonstraram apoio ao conteúdo. No entanto, a oposição ao governo Ratinho Jr. (PSD) exigiu uma resposta contundente. A deputada federal Carol Dartora (PT) afirmou que "exige uma resposta contundente", enquanto a deputada estadual Ana Júlia (PT) criticou o governador Ratinho Jr. e a Secretaria de Educação do Paraná por não se posicionar com rigor. A APP-Sindicato classificou o ato como "apito de cachorro" e destacou a gravidade da apologia ao nazismo, mesmo que disfarçada de representação. Eles alertaram que a naturalização desse tipo de comportamento pode incentivar sua reprodução em outras escolas e na sociedade em geral. Após a repercussão negativa, a postagem foi deletada do perfil do Colégio.
