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Palestina: Reflexões sobre como a influência da Globo afeta os brasileiros

Uma revisão necessária das perspectivas dominantes alinhadas com interesses geopolíticos

Palestina: Reflexões sobre como a influência da Globo afeta os brasileiros

O tratamento da situação israelo-palestina por veículos como a Globo reflete uma tendência favorável aos posicionamentos de Israel e à política externa dos EUA. Essa perspectiva, alinhada com os interesses das nações ocidentais dominantes, incluindo EUA, Japão e União Europeia, muitas vezes endossa ações controversas do governo israelense.

Embora haja ocasionais demonstrações de empatia para com os civis palestinos, há uma clara predominância em transmitir as ações de Israel como medidas defensivas. Atualmente, eventos trágicos estão acontecendo em Gaza, incluindo a destruição de infraestrutura e perdas civis. Contudo, muitas destas ações são justificadas sob o pretexto de "autodefesa" por Israel.

Para avaliar esta situação, é essencial compreender o histórico. A fundação de Israel em 1948 resultou no deslocamento de mais de 700 mil palestinos, caracterizando um ato que muitos definem como colonialismo. Historicamente, o Brasil também enfrentou sua quota de colonialismo, com indígenas e africanos sendo subjugados e explorados por colonizadores.

É compreensível que, em cenários coloniais, haja resistência por parte dos oprimidos. No contexto atual, o Hamas, embora muitas vezes retratado como uma entidade puramente terrorista, é considerado por muitos como um movimento de resistência contra a opressão. Esta é uma nuance frequentemente ausente em muitas narrativas da mídia.

A história demonstra que o colonialismo, independentemente da localização geográfica, possui padrões recorrentes, incluindo tentativas de dominar e suprimir populações locais. Esta dinâmica pode ser observada na contínua crise israelo-palestina.

Muitos países do Sul Global, com histórias coloniais próprias, têm expressado solidariedade à causa palestina. Em contraste, nações como os EUA e a União Europeia tendem a apoiar Israel, que desempenha um papel estratégico no Oriente Médio, região rica em recursos.

Em resumo, é essencial que, ao abordarmos questões complexas como a crise israelo-palestina, busquemos uma compreensão equilibrada e informada, reconhecendo a multiplicidade de perspectivas e os interesses subjacentes.

Roberto Bitencourt da Silva – Especialista em Política e História.


 

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