Recentemente, Paulo Pimenta, Ministro-Chefe da Secom sob a gestão do presidente Lula, destacou que a iniciativa brasileira de repatriação tem atraído a atenção de vários países latinos, incluindo Uruguai, Argentina, Chile, Colômbia e Paraguai. Estas nações, após perceberem a eficácia dos métodos brasileiros, buscaram assistência com o intuito de resgatar seus próprios cidadãos das regiões de conflito em Israel.
Pimenta comentou: “A Operação Voltando em Paz, focada na repatriação de brasileiros, colocou o Brasil em evidência no cenário internacional. O presidente Lula tem sido procurado por diversas nações que buscam nossa colaboração neste momento crítico. Estamos servindo como um modelo de humanitarismo e solidariedade, refletindo os valores centrais da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva”.
Alexandre Padilha, Ministro das Relações Institucionais, reiterou a prioridade de repatriar cidadãos brasileiros. Ele salientou: “Enquanto estamos prontos para ajudar outros países, nossa primeira responsabilidade é garantir o retorno seguro de todos os brasileiros afetados”.
Em reunião recente com o Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o presidente Lula foi atualizado sobre as operações humanitárias em andamento. Ele reafirmou o compromisso do Brasil não só em repatriar os brasileiros, mas também em advogar pela paz e pela liberação de reféns na Faixa de Gaza.
Em um contexto mais amplo, o Brasil, ocupando temporariamente um assento no Conselho de Segurança da ONU, busca intermediar soluções para o conflito em questão. O país defende a aprovação de medidas que condenem o conflito com o grupo Hamas, pleiteando um cessar-fogo e a criação de corredores humanitários. No entanto, o consenso tem sido difícil, com as potências ocidentais, como EUA e Europa, e potências orientais, como Rússia e China, apresentando visões divergentes sobre a situação.