Há exatamente um ano, em 30 de outubro de 2022, os brasileiros participaram de um dos momentos políticos mais significativos da história recente do país. No segundo turno das eleições presidenciais, o povo escolheu entre o hoje presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), e Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL). Por volta das 19h30 daquele domingo, o resultado foi confirmado: Lula foi eleito presidente do Brasil pela terceira vez, com 57.132.197 milhões de votos, conquistando 50,68% dos votos válidos. Após a totalidade das urnas apuradas, constatou-se que Lula foi a escolha de 60.345.999 de brasileiros, enquanto Jair Bolsonaro recebeu 58.206.354 votos. Lula assumiu a Presidência da República aos 77 anos, liderando uma ampla coalizão composta por 10 partidos políticos, representantes da sociedade civil e do setor empresarial, e até mesmo ex-adversários políticos. A principal bandeira dessa coalizão foi a defesa da democracia em face do autoritarismo, o combate à fome e a busca pela retomada do desenvolvimento com inclusão social. A campanha eleitoral de 2022 ficou marcada pelo intenso uso da máquina pública e do poder econômico por parte de Jair Bolsonaro. Além disso, houve a disseminação de notícias falsas, denúncias de coação de eleitores e diversos episódios de violência política envolvendo apoiadores de Bolsonaro. Um ano depois, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou Bolsonaro inelegível, devido a irregularidades em sua campanha. Essa retrospectiva nos lembra do papel fundamental que as eleições desempenham na vida política do país e do impacto de decisões tomadas nas urnas. A vitória de Lula trouxe esperança para muitos, mas também gerou desafios significativos. À medida que o Brasil avança, é essencial manter um olhar crítico e participativo na política nacional.