A região amazônica enfrenta uma crise climática de proporções alarmantes. Níveis historicamente baixos dos rios Negro e Madeira, juntamente com um aumento nos focos de incêndio e a pior qualidade do ar já registrada em Manaus, pintam um quadro sombrio. O Rio Negro atingiu o menor nível em 121 anos de medição, com o Rio Madeira seguindo o mesmo caminho. As consequências são devastadoras, afetando não apenas o meio ambiente, mas também as comunidades locais que dependem desses recursos hídricos para sobreviver. O aumento de focos de calor em 2023, ultrapassando os registros de 2019, é um sinal alarmante da crescente pressão sobre a Amazônia. Estados como Mato Grosso, Pará e Roraima lideram nesse triste indicador. A seca extrema provocou incêndios, colocando a saúde das pessoas em risco. Manaus foi coberta por fuligem e fumaça, tornando-se o pior lugar no mundo para respirar, de acordo com o World Air Quality Index. O número de pessoas buscando tratamento de emergência por problemas respiratórios disparou. A situação no Pará também é crítica, com 19 municípios declarando estado de emergência devido à seca extrema. A região de Alter do Chão, conhecida como o "Caribe Amazônico", sofre com a diminuição dos níveis dos rios, afetando sua beleza natural e as atividades locais. O desmatamento e a ação humana desenfreada agravam essa crise. Os incêndios se alastram, centenas de peixes morrem e famílias inteiras sofrem com a falta de água e alimentos. O governador do Pará pediu ajuda ao presidente Lula para enfrentar essa crise, mas também é fundamental que medidas sejam tomadas para conter as práticas destrutivas das empresas na região. É urgente que sejam implementadas ações concretas para combater o desmatamento, a grilagem de terras e a crise climática. A solidariedade é essencial para apoiar nossos irmãos amazônicos nesse momento difícil. A crise climática é real, e o tempo para agir é agora!