Em um curto período sob o governo de Lula, o Brasil já coleciona uma série notável de avanços na recuperação econômica, e um dos mais recentes é um feito que merece destaque. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) coloca o Brasil na posição de segundo país que mais atraiu Investimento Estrangeiro Direto (IED) no primeiro semestre de 2023, subindo três posições no ranking em relação ao ano anterior. A notícia foi divulgada pelo renomado colunista Assis Moreira, do jornal Valor Econômico, em uma revelação que não passou despercebida. Segundo os dados da OCDE, entre janeiro e junho de 2023, o fluxo de IED para a economia brasileira atingiu a expressiva marca de US$ 34 bilhões. Embora isso represente uma diminuição de US$ 1 bilhão em relação ao semestre anterior, a importância do feito do Brasil se torna ainda mais significativa quando se leva em consideração o cenário global marcado por incertezas econômicas de grande porte. Essa conquista não é apenas um indicador positivo da estabilidade econômica do país, mas também é vista como um reflexo da confiança crescente no governo do presidente Lula. Além disso, demonstra que as reformas fundamentais em trâmite no Congresso Nacional estão atraindo investimentos e que a economia brasileira está demonstrando resiliência em meio a desafios mundiais. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, expressou seu entusiasmo nas redes sociais: "A economia brasileira no rumo certo: o Brasil foi o segundo país que mais atraiu investimentos externos neste primeiro semestre. Sinônimo de confiança no governo do presidente Lula, nas reformas fundamentais em trâmite no Congresso Nacional e na resiliência da economia brasileira." Outro aspecto notável é que o Brasil conquistou esse marco positivo em meio a uma forte queda no fluxo global de IED, que registrou US$ 727 bilhões entre janeiro e junho, marcando uma diminuição de 30% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2022, mesmo em condições mais favoráveis, o Brasil ocupava a quinta posição em termos de atração de IED, com um valor de US$ 86 bilhões, atrás dos Estados Unidos, China, Singapura e Hong Kong. No entanto, em 2023, a liderança dos Estados Unidos como o país que mais atrai investimento estrangeiro direto se manteve com US$ 190 bilhões no primeiro semestre. O Brasil ocupou o segundo lugar nesse ranking, com o Canadá e o México logo atrás. Somente então aparece a China, de acordo com informações do colunista Assis Moreira. Um aspecto adicional a ser destacado é que o Brasil também se destacou entre os países que mais receberam anúncios de projetos novos, lado a lado com os Estados Unidos, Índia, Mauritânia e Reino Unido. Uma parcela substancial desses projetos está relacionada a energia renovável, um setor em crescimento em todo o mundo, como exemplificado no caso da Mauritânia. A OCDE também assinala que o Brasil está entre os países emergentes que mais aumentaram o IED no exterior, com um montante de US$ 21 bilhões no primeiro semestre de 2023, em comparação com US$ 3 bilhões no segundo semestre do ano anterior. Essa expansão no IED em nível internacional é um indicativo de que o Brasil está fortalecendo sua presença global. Além disso, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) ressaltou recentemente que o aumento de IED em alguns países, com destaque especial para o Brasil, no ano passado, foi impulsionado pelo crescimento de todos os componentes do IED, com ênfase no reinvestimento de lucros, bem como pelo aumento do fluxo no setor de serviços. No entanto, é importante observar que não está claro se essas tendências se manterão em níveis semelhantes em 2023. Para a Cepal, a transição energética desempenha um papel significativo no crescimento econômico, e pode se tornar um motor para a transformação produtiva na região. A América Latina e o Caribe já possuem uma capacidade instalada de energia renovável que supera a média mundial, com uma matriz de geração de eletricidade considerada uma das mais limpas do mundo. O governo Lula também implementou o Programa Investe Mais Brasil, sob a supervisão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Este programa tem como objetivo principal melhorar o ambiente de investimentos no Brasil, impulsionar o crescimento econômico e fortalecer as relações internacionais. Três pilares fundamentais orientam o programa: Sustentabilidade e Responsabilidade, Facilitação de Investimentos e Melhoria Regulatória. Este progresso econômico e os avanços nas atrações de IED demonstram um momento positivo para o Brasil, enquanto o governo busca fortalecer a economia e abrir portas para investimentos estrangeiros em diversos setores.