No pronunciamento inaugural da reunião ministerial nesta quarta-feira (20), o Presidente Lula avaliou o crescimento econômico e a aprovação da reforma tributária, dentre outras conquistas, ao completar o primeiro ano de seu mandato. Lula ressaltou o contexto desafiador em que assumiu o governo em janeiro de 2023, iniciando efetivamente a governança durante o período de transição. Expressou gratidão à equipe pelo trabalho durante esse intervalo, destacando os resultados econômicos alcançados ao longo do primeiro ano. Ao confrontar previsões conservadoras sobre o crescimento do Brasil, o Presidente enfatizou a importância da estabilidade política, jurídica e social para uma governança eficaz. Elogiou o esforço conjunto para aprovar projetos no Congresso Nacional, destacando a aprovação da reforma tributária como um "feito extraordinário." Lula sublinhou a abordagem de diálogo com todos os partidos no Congresso, ressaltando a importância da negociação. Parabenizou líderes governamentais e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pela capacidade de articulação. Reafirmando o compromisso com a seriedade econômica e a convivência democrática, o Presidente destacou a continuidade desse modelo de governo em 2024. Sublinhou a necessidade de diálogo e tolerância na democracia, ressaltando a importância da convivência democrática mesmo em adversidades. Na ocasião, Lula parabenizou o Ministro da Justiça, Flávio Dino, aprovado como membro do STF, expressando confiança em sua atuação na Suprema Corte. Informou que Dino permanecerá no cargo até janeiro de 2023 para participar de um evento que recordará a tentativa fracassada de golpe. Antecipando eventos importantes para o próximo ano, o Presidente anunciou que o Brasil presidirá o G20 e a COP30 em 2024 e 2025, respectivamente, além de liderar os BRICS. Também mencionou a possibilidade de sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino. Lula informou sobre o recesso programado de 26 de dezembro a 3 de janeiro, solicitando que alguns ministros permaneçam em Brasília para garantir a continuidade das operações governamentais.
