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O lado invisível das influenciadoras negras na publicidade brasileira. Uma reflexão necessária!

O lado invisível das influenciadoras negras na publicidade brasileira. Uma reflexão necessária!

Desigualdade racial na publicidade digital: uma análise profunda das barreiras e desafios


No Brasil, as redes sociais se tornaram uma vitrine poderosa, mas por trás das telas surge um problema persistente: a exclusão sistemática das influenciadoras negras do cenário publicitário. Este texto explora as causas e consequências dessa exclusão, desvendando números, depoimentos e desafios enfrentados por essas criadoras de conteúdo.


No epicentro dessa problemática está a invisibilidade em campanhas não direcionadas à comunidade negra, uma consequência do racismo institucional. Agências, muitas vezes, preferem figuras brancas, perpetuando estereótipos e reduzindo a diversidade de vozes nos espaços digitais.


Mesmo influenciadoras capazes de engajar diversos públicos são deixadas de lado em campanhas generalistas, evidenciando o viés racista. A preferência por imagens brancas alimenta um imaginário que associa confiabilidade e competência a figuras brancas.


De acordo com dados da SamyRoad, apenas 20% dos mais de 900 mil influenciadores cadastrados são negros, refletindo uma disparidade notável. Mesmo presentes em 56 segmentos, as influenciadoras negras não predominam entre usuários com mais de 5 mil seguidores.


A pesquisa aprofundada, conduzida por Black Influence, YOUPIX e Squid, revela uma desvalorização no mercado, onde influenciadores brancos recebem, em média, R$ 564 por ação publicitária, enquanto os negros recebem R$ 496, e os pardos, ainda menos, com R$ 459.


Esse cenário desafiador mostra que a exclusão de comunicadoras negras em conteúdos patrocinados nas redes sociais é alarmante. A urgência de uma mudança significativa na indústria publicitária é clara para abraçar a diversidade e igualdade de oportunidades.


As redes sociais, fundamentais na revolução da comunicação, evidenciam um desequilíbrio significativo no cenário publicitário. O investimento em publicidade digital atingiu R$ 30,2 bilhões em 2021, um aumento de 27% em relação ao ano anterior. No entanto, a representatividade racial ainda é um desafio.


O Censo de diversidade, equidade e inclusão da ABA em 2023 revela a necessidade de trabalhar mais pela pluralidade na publicidade. Romper as barreiras para uma representação inclusiva e igualitária é crucial.


Este texto não expõe apenas números, mas vozes autênticas que resistem à marginalização. À medida que avançamos, é essencial questionar e desafiar os padrões, construindo um ambiente digital que celebre a riqueza da diversidade. A revolução vai além da tela; é hora de abrir espaço para uma representação verdadeiramente inclusiva e igualitária.



 

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