Desigualdade: campanha "Tributar os Super-Ricos" almeja justiça social no Brasil Mais de 70 entidades unidas na campanha "Tributar os Super-Ricos" clamam por reformas no sistema tributário brasileiro para combater a crescente desigualdade. Revelando dados do Relatório da Distribuição Pessoal da Renda e da Riqueza da População Brasileira, publicado pelo Ministério da Fazenda, durante os anos do governo Bolsonaro, os super-ricos viram um aumento de 31% em sua renda, enquanto a parcela mais pobre cresceu 22,7%. A concentração de riqueza ocorreu em meio à estagnação econômica e à pandemia, alertam as entidades. A resposta proposta é uma nova fase na Reforma Tributária, destacando a necessidade de revisão na ordem tributária. O governo Lula deu passos iniciais tributando fundos exclusivos e lucros off-shores.
Além de pressionar o governo, as entidades convocam a população a participar do debate. Diante de um Congresso dominado pela extrema direita ultraliberal, a reforma tributária é vista como uma batalha coletiva. A campanha destaca a urgência da justiça social, onde 38 milhões de brasileiros ganham mais de R$ 2.379,97 mensais, representando 35% da força de trabalho.