O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciará a nomeação do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, como Ministro da Justiça e Segurança Pública, marcando um ponto crucial em sua gestão. Este ministério, com sua vasta capilaridade, abrange ações coordenadas de segurança em todo o país, controle do sistema penitenciário e liderança na Polícia Federal, destacando-se como um dos mais significativos no governo. O advogado Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, elogiou a escolha, apontando que Lewandowski possui as condições necessárias para enfrentar desafios cruciais, especialmente na área da Segurança Pública. Carvalho destaca a necessidade de abordar a política de encarceramento em massa, ressaltando que o Brasil prende muito, mas de forma inadequada, contribuindo pouco para a contenção da criminalidade e negligenciando a função social da pena. A possível divisão da pasta da Justiça em duas, com a criação de um Ministério da Segurança Pública, é descartada, evidenciando a integração desejada pelo presidente e o novo ministro. Esta decisão cria um desafio adicional para Lula: realocar Ricardo Cappelli, número dois da Pasta e confidente de Flávio Dino. Cappelli, figura de destaque no governo Lula, enfrentará mudanças durante a gestão de Lewandowski. O futuro ministro pretende contar com Manoel Carlos de Almeida Neto, ex-secretário-geral do STF, como seu braço-direito. Essa escolha estratégica busca fortalecer a equipe, evidenciando a intenção de Lewandowski de ter um aliado próximo em sua gestão.