No dia 18 de janeiro de 2024, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), fez uma declaração impactante durante um evento de retomada das obras de ampliação da refinaria de Abreu e Lima, em Ipojuca (PE). Lula atribuiu a morte de sua segunda esposa, Marisa Letícia Lula da Silva, em 2017, às investigações conduzidas pela Operação Lava Jato. Ao criticar os responsáveis pela operação, Lula expressou a visão de que sua prisão, ocorrida sob a justificativa de fortalecimento político, foi um erro. O ex-presidente afirmou: "Eles me prenderam achando que 'vamos prender esse bundão aí, ele vai fazer como os outros, vai chorar na cadeia, vai pedir água, vai pedir para ir para casa, vai dizer que tem filho'. Eles se esqueceram que minha mulher morreu por causa deles. Eles se esqueceram." Lula e Marisa Letícia foram casados por 43 anos, e a morte da ex-primeira-dama ocorreu em decorrência de um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC). Durante o evento, que teve como foco a retomada das obras na refinaria, o ex-presidente trouxe à tona a conexão entre sua prisão e a perda da esposa, alegando que a intensidade das investigações teve repercussões pessoais significativas. As declarações de Lula, proferidas em um ambiente marcado pela discussão política e por uma retrospectiva da Lava Jato, proporcionaram um momento de reflexão sobre as complexidades envolvidas nas relações entre as esferas pessoal e política. Vale ressaltar que as alegações do ex-presidente demandam uma análise aprofundada e uma compreensão cuidadosa dos eventos em questão.
