O Ministério Público (MP) destaca o abuso de poder econômico nas ações visando a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR). O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) antecipou o julgamento para 8 de fevereiro. As acusações, movidas por PL e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), apontam possíveis irregularidades na campanha para o Senado de Moro. O MP alega que ele se beneficiou de recursos e exposição em dois partidos e diferentes candidaturas, conferindo-lhe vantagem indevida. A cerimônia de filiação ao Podemos é citada como gasto não contabilizado, indicando possível investimento na pré-campanha.
O relatório destaca envolvimento em caixa dois, incluindo a contratação do escritório de advocacia de Luis Felipe Cunha, primeiro suplente de Moro, por R$ 1 milhão, pago pela União Brasil.