O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrentou vaias e foi chamado de "ladrão" ao entrar em um restaurante em Goiânia (GO), onde estava presente para o lançamento da pré-candidatura do deputado federal Gustavo Gayer (PL) à prefeitura local. A capital goiana é reconhecida como um reduto bolsonarista, com o ex-presidente obtendo 63,95% dos votos no segundo turno das eleições de 2022, enquanto Lula (PT) obteve 36,05%. Essas vaias e xingamentos refletem as crescentes denúncias enfrentadas por Bolsonaro. Recentemente, o general Mauro Cesar Lourena Cid, ex-chefe da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) em Miami, foi acusado por funcionários de esconder "caixas com presentes" de Bolsonaro na sede da entidade nos EUA. Mauro Cid é pai do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e está detido por ser uma peça-chave nas investigações dos crimes atribuídos ao líder de extrema-direita. Segundo relatos do Jornal da Band, funcionários da Apex em Miami confirmaram que o militar guardava esses "presentes" dados ao ex-presidente em visitas internacionais. Mauro Cid está sendo investigado pela Polícia Federal por tentar vender objetos valiosos concedidos a Bolsonaro, que supostamente fazem parte do acervo da Presidência da República, em lojas nos EUA. Imagens mostram Mauro Cid fotografando uma obra de arte oferecida a leiloeiros nos EUA.
