A Câmara decidiu pela manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) em uma votação de 279 a favor, 129 contra e 28 abstenções, ultrapassando o mínimo necessário de 257 votos. Brazão e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, foram detidos em março pela Polícia Federal, sob suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). A maior bancada, o PL, dividiu-se. Dos 95 integrantes, 83 votaram pela libertação de Brazão. Já o PT, PSOL, PSB e PCdoB foram unânimes em votar pela manutenção da prisão. O Centrão, representado pelos Republicanos e União Brasil, apresentou fragmentação em suas votações, refletindo uma dinâmica política complexa.