Governador Wilson Lima concede licença para instalação da Potássio do Brasil em Autazes, mas comunidade Mura se opõe. A concessão da licença para o projeto de exploração de potássio em terras reivindicadas pelos Mura em Autazes, Amazonas, gerou crescente tensão. Líderes indígenas expressam preocupações com possíveis conflitos decorrentes da decisão. Os Mura reiteram sua oposição ao projeto e buscam que a questão seja reavaliada judicialmente. A emissão da licença pelo governo do Amazonas ocorreu após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região revogar uma decisão que anteriormente impedia o licenciamento ambiental para a Potássio do Brasil, empresa vinculada ao grupo canadense Forbes & Manhattan. Além disso, aguardam ansiosamente o início dos trabalhos do Grupo Técnico de Delimitação e Demarcação da FUNAI, previsto para maio. No entanto, a incerteza persiste sobre o início desses estudos. Antes mesmo da obtenção da licença, relatos indicam que a Potássio do Brasil já realizava atividades na área, incluindo desmatamento e marcação de território, suscitando preocupações entre os indígenas. O Ministério Público Federal considera a licença irregular e promete agir. O caso, que está em disputa desde 2016, reflete uma complexa questão legal e social que continua a evoluir.
