O empresário Tony Garcia, figura proeminente na denúncia de irregularidades envolvendo a operação Lava Jato em Curitiba, expressou sua satisfação com a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de afastar a ex-titular da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, juíza Gabriela Hardt, juntamente com os desembargadores Thompson Flores, Danilo Pereira Júnior e Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Em suas manifestações, Garcia ressaltou o desfecho dos eventos, destacando a queda das figuras centrais associadas à operação, como Sergio Moro, Gabriela Hardt e Danilo Pereira Júnior, e sua possível destituição de seus cargos em decorrência das irregularidades apontadas pelo CNJ. O empresário recordou um episódio específico, no qual após relatar diversas irregularidades e crimes cometidos por Moro em seu processo durante uma audiência em 2023, a juíza Gabriela Hardt, ao invés de tomar providências quanto aos relatos, tomou uma postura desfavorável a ele, tentando prejudicá-lo. Esse comportamento contribuiu para as denúncias apresentadas por Garcia ao CNJ. O afastamento dos magistrados foi embasado em uma série de infrações graves, que incluem a colaboração inapropriada com a extinta força-tarefa da Lava Jato e a desobediência a decisões superiores do Supremo Tribunal Federal (STF). Em especial, Gabriela Hardt foi acusada de discutir previamente decisões judiciais com membros da força-tarefa e de apoiar a criação de uma fundação financiada pela Petrobras com base em informações incompletas e fornecidas fora dos autos processuais. Garcia enfatizou a possibilidade de consequências legais severas para os envolvidos, sugerindo um desfecho iminente sob o escrutínio acentuado que a Operação Lava Jato agora enfrenta.